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    Rádio Alvorada 94.5 - Santa Cecília
Foto: Divulgação/ Redes sociais

Família de mãe e filha encontradas mortas no Rio divulga nota por meio de advogados e pede respeito

A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue investigando a morte de Lidiane Aline Lorenço, de 33 anos, e sua filha Miana Sophya Santos, de 15, naturais de Santa Cecília (SC), encontradas sem vida no apartamento onde moravam, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense, no dia 9 de outubro. Segundo a síndica do condomínio, mãe e filha foram vistas pela última vez no dia 4, em um salão de beleza localizado no próprio prédio.

Durante diligências realizadas por agentes da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca), a síndica relatou que as duas estavam fazendo as unhas e o cabelo. O nome da testemunha não foi divulgado. A perícia inicial não identificou sinais de violência, e os corpos, já em estado de decomposição, passaram por necropsia. A causa das mortes ainda não foi determinada, e exames complementares estão em andamento.

De acordo com o advogado da família, José Orlando Senna, Lidiane e Miana sofriam de trombofilia, uma condição hereditária que aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos. “Elas tinham problemas de saúde bem graves. Lidiane tinha trombofilia, a filha tinha problemas da mesma natureza. A filha dela veio de Santa Catarina para ser tratada aqui porque havia mais recursos”, afirmou o advogado ao portal g1.

Lidiane era empresária, modelo e estudante de Medicina. Miana havia se mudado recentemente de Santa Cecília para o Rio de Janeiro com o objetivo de viver com a mãe e iniciar tratamento médico. Ambas eram descritas como discretas e reclusas, com poucas visitas registradas no condomínio.

Os corpos foram trasladados para Santa Cecília, onde foram velados na Capela Municipal e sepultados no Cemitério Municipal, com a presença de familiares, amigos e moradores da cidade. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) acompanha o caso e aguarda os laudos periciais para esclarecer as circunstâncias das mortes.

Nota oficial da família

A família divulgou uma nota pública nesta terça-feira (14), pedindo respeito e empatia diante do luto. No comunicado, os familiares reforçam que Lidiane cursava Medicina e que era falsa a informação de que teria abandonado a carreira para se dedicar exclusivamente à atuação como influenciadora digital.

“Prezados,

É com profunda dor e consternação que a família de Lidiane Aline Lorenço, tendo em vista seu falecimento, e as inúmeras notícias sobre o tema, neste momento de luto inestimável, declara estar de coração partido pela partida prematura de uma mulher cheia de vida, sonhos e um amor imensurável pela sua filha, Miana Sophia.

Apesar de ter alcançado sucesso como empresária e modelo, um de seus maiores anseios era realizar o sonho de se tornar médica. Esse desejo não era apenas fruto de uma vocação, mas também impulsionado por sua própria condição de saúde, que a fez enxergar a medicina com um olhar de profunda empatia e dedicação.

Cursava medicina e sonhava em ser médica, sendo falsas as informações de algumas mídias de que teria abandonado a profissão de médica para ser influencer digital.

Neste momento de extrema fragilidade, a família pede, encarecidamente, respeito e empatia. A memória de Lidiane e sua filha devem ser preservadas. É inaceitável que, em meio a tamanha dor, boatos maldosos e especulações infundadas tentem macular sua imagem.

Considerando que ainda não há provas sólidas do que realmente aconteceu, solicitamos à imprensa e ao público em geral que aguardem as apurações oficiais, evitando a propagação de informações não confirmadas que apenas aumentam o sofrimento de todos que amavam Lidiane e Miana Sophia.

Agradecemos a compreensão e o respeito neste período tão difícil.

Atenciosamente,

A Família de Lidiane Lorenço, representada pelos advogados Dr. José Orlando Senna e Rodrigo Moulin Leite, do escritório Senna Advogados.”

 

Fontes: G1/ NSC total

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