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    Rádio Alvorada 94.5 - Santa Cecília
Foto: Diogenes Pandini/ NSC TV

Deputado Julio Garcia, presidente da Alesc, tem prisão domiciliar decretada na 2ª fase da Operação Alcatraz

O presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Júlio Garcia (PSD), foi preso na manhã desta terça-feira (19) em Florianópolis, na segunda fase da Operação Alcatraz. A informação foi confirmada pelo advogado do deputado, Cesar Abreu, nesta manhã.

Segundo o advogado, Garcia está na sede da Polícia Federal para prestar esclarecimentos e o mandado prevê prisão domiciliar. Ele também disse que a defesa ainda não se manifestará pois não teve acesso aos detalhes da decisão que embasaram o pedido de prisão.

Além do deputado e presidente da casa legislativa, o empresário Jefferson Colombo, dono da empresa Apporti Soluções em Tecnologia, foi preso preventivamente. A advogado dele, Francisco Ferreira, confirmou a informação e disse que não iria se manifestar.

Em uma das denúncias da fase anterior da Operação Alcatraz, Jefferson Colombo foi indiciado como operador financeiro de Garcia no esquema. O empresário que era genro da ex-mulher de deputado.

Nesta terça-feira, a segunda fase da operação cumpre 34 mandados de busca e apreensão, 11 mandados de prisão preventiva e nove de prisão temporária. As ações acontecem em Florianópolis, Joinville, no Norte e Xanxerê, no Oeste.

O foco desta fase, batizada de “Hemorragia”, envolve contratos firmados pelas secretarias estaduais, empresários do ramo de tecnologia e servidores públicos. Segundo a PF, contratações de serviços eram feitas sem cotação prévia de preços, ou ainda, instruídos com orçamentos apresentados por empresas que possuíam relacionamento societário ou comercial entre elas.

A polícia afirmou ter identificado pagamentos irregulares que ultrapassam R$ 500 milhões. O Ministério Público participam das investigações.

Além dos mandados de busca, foram deferidas medidas cautelares como afastamento da função pública, proibição de contato com outros investigados e de se ausentar do país, e bloqueio de patrimônio dos investigados em valores que variam entre R$ 928 mil e R$ 37 milhões.

Créditos: G1 SC e NSC TV

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