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    Rádio Alvorada 94.5 - Santa Cecília

Como será a vacinação de pessoas com comorbidades em SC

O grupo das pessoas com comorbidades será o próximo na lista de prioridades para vacinação, de acordo com o Plano Nacional de Imunização. Em Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Saúde ainda está trabalhando para definir os critérios para a ordem de aplicação das doses, que poderá ser diferente do que foi previsto pelo Ministério da Saúde. A imunização começa em maio (veja abaixo quem está incluído).

O Ministério da Saúde divulgou que as pessoas com comorbidades deverão ser selecionadas por idade, dos mais velhos para os mais jovens. Porém, a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, avalia priorizar grupos mais expostos e com mais riscos de complicação.

Ela citou como exemplo as pessoas com obesidade mórbida, que é considerada fator de alto risco para Covid-19, e os doentes renais crônicos, dependentes de hemodiálise. São pessoas que precisam se deslocar a unidades de saúde três vezes por semana, e por isso estão mais expostas à contaminação.

Os critérios foram dscutidos, esta semana, em uma reunião entre a área técnica da Secretaria de Estado da Saúde e representantes do Cosems, órgão que reúne as secretarias municipais em SC. Pesa a favor do critério de idade o fato de que ele seria mais fácil de controlar.

De acordo com o levantamento prévio do Governo do Estado, Santa Catarina tem mais de 636 mil pessoas com comorbidades que entrarão na nova fase de vacinação. Carmen Zanotto afirma, no entanto, que esse número pode ser ainda maior.

Isso ocorre porque muitos podem estar fora do cadastro do SUS. Para essas pessoas, será necessário comprovar com atestado medico ou receitas de medicamentos de controle da comorbidade. 

Por enquanto, a Secretaria de Estado da Saúde ainda não tem data para o início da vacinação das pessoas com comorbidades. A chamada depende da chegada de novas doses, e da conclusão da vacinação de idosos e profissionais de saúde. 

Veja quais são as comorbidades que dão direto à vacina:

Diabetes mellitus

Pneumopatias crônicas graves

Hipertensão Arterial Resistente (HAR)

Hipertensão arterial estágio 3

Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo

Insuficiência Cardíaca 

Cor pulmonale e Hipertensão pulmonar

Cardiopatia hipertensiva

Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-Infarto Agudo do Miocárdio, outras).

Valvopatias

Miocardiopatias e Pericardiopatias

Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas

Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.

Arritmias cardíacas 

Cardiopatias congênitas no adulto

Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados

Doença cerebrovascular

Doença renal crônica

Imunossuprimidos (transplantados, pessoas vivendo com HIV, que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas).

Anemia falciforme 

Obesidade mórbida 

Síndrome de Down 

Cirrose hepática

Fonte: NSC

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