Em votação na noite desta terça-feira (16), os professores da rede pública estadual de ensino decidiram não paralisar as atividades em Santa Catarina. Na última sexta eles chegaram a votar a favor de um estado de greve, mas acabaram voltando atrás.
“A avaliação que se fez aqui na assembleia estadual, diferentemente do que foi feito na última sexta-feira, é que muitos trabalhadores estão sem trabalho ainda. Fica difícil discutir uma greve com uma categoria que não tem trabalho” justifica Luiz Carlos Vieira, coordenador do SINTE-SC.
Na próxima quinta o governo do Estado vai dar início ao ano letivo, estruturado em três modelos: 100% presencial, misto e 100% remoto – com o objetivo de respeitar os profissionais do grupo de risco e incluir as especificidades de cada escola.
Vieira ainda pondera que o quadro e as reivindicações entendidas na última sexta, não mudaram, o que aconteceu foi esse reposicionamento devido a condições extraordinárias.
Além do desemprego o coordenador ainda cita o lado Oeste do Estado onde 58 municípios, em função do agravamento do contágio da Covid-19, poderão ter aulas presenciais só a partir de março, pelo menos.
O impasse com os professores diz respeito especificamente ao retorno das aulas presencias na rede pública. Estava em discussão se os professores iriam iniciar uma greve como forma de protesto contra a volta às aulas presenciais sem que todos estivessem vacinados.
“A greve, se quisermos, podemos fazer entre cinco pessoas, mas ela precisa ter uma responsabilidade coletiva”, emenda.
O Sindicato que representa a categoria, diz que vai cobrar boas condições de trabalho e que novas conversas irão acontecer com o passar dos dias.
Créditos: Portal ND Mais.