Casos em 51 países e reintrodução no Brasil exigem atenção à vacinação e medidas de controle

O sarampo, doença considerada erradicada do Brasil em 2016, voltou a ser uma preocupação para a saúde pública. A reintrodução do vírus no país, com um caso confirmado em janeiro de 2024, somada ao aumento de surtos em todo o mundo (32 países em 2022 e 51 em 2023, segundo a OMS), coloca a população brasileira em alerta.

Meta do Governo Federal: recuperar a certificação de país livre do sarampo

O objetivo do Governo Federal é retomar a certificação de país livre do sarampo, perdida em 2019. Para isso, medidas de prevenção e controle da doença são essenciais.

Doença grave e altamente contagiosa:

• Causa: Vírus Morbillivirus
• Grupo de risco: Crianças menores de 5 anos, adultos acima de 20 anos, desnutridos e imunossuprimidos
• Transmissão: Contato com gotículas de saliva expelidas por pessoa infectada
• Sintomas: Febre alta, manchas vermelhas no corpo, tosse seca, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso
• Complicações: Pneumonia, encefalite, convulsões, danos cerebrais permanentes e, em casos raros, morte
• Contágio: 90% de chance de transmissão para pessoas próximas não imunes

Prevenção:

• Vacinação: A forma mais eficaz de evitar o sarampo. Disponível no SUS em diferentes apresentações para diferentes idades e situações.
• Higiene: Lavar as mãos com frequência, cobrir a boca ao tossir ou espirrar e usar lenço descartável.
• Limpeza: Desinfetar superfícies regularmente.

Tratamento:

• Não existe cura específica: O tratamento visa aliviar os sintomas.
• Hidratação, suporte nutricional e monitoramento da febre são essenciais.

Motivos do ressurgimento:

• Queda na taxa de vacinação: Dificuldades durante a pandemia da Covid-19 e crescimento do movimento antivacina.
• Eficácia da vacina: Reconhecida, comprovada e pode durar a vida toda.

Ações para conter o sarampo:

• Campanhas de vacinação: Ampliar a cobertura vacinal e alcançar a meta de 95% da população imunizada.
• Conscientização da população: Informar sobre a importância da vacinação e os riscos do sarampo.
• Vigilância epidemiológica: Monitorar a situação da doença e identificar casos suspeitos.

Prevenção é responsabilidade de todos:

• Mantenha sua carteira de vacinação em dia.
• Vacine seus filhos.
• Incentive a vacinação entre amigos e familiares.
• Procure atendimento médico em caso de sintomas.

Juntos, podemos proteger a população brasileira do sarampo!