Mais dois casos de mpox, conhecida como varíola dos macacos, foram confirmados em Santa Catarina. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), os pacientes são moradores de Florianópolis e Joinville, com as notificações chegando ao órgão em agosto. Com esses novos casos, o estado contabiliza 12 registros da doença em 2024.
Até o momento, os outros 10 casos confirmados foram registrados em Itajaí (4), Balneário Piçarras (1) e também na capital catarinense (5). A última notificação anterior a esses novos casos ocorreu em 16 de maio.
Emergência global e resposta da OMS
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox uma emergência de saúde pública mundial em 14 de agosto, em resposta ao aumento de casos globalmente. A situação é especialmente preocupante na República Democrática do Congo, que já registra mais de 18 mil casos e 615 mortes pela doença. Em caráter emergencial, a OMS autorizou negociações para a compra de vacinas antes mesmo da aprovação oficial, e cientistas brasileiros estão envolvidos na elaboração de uma vacina contra a mpox.
Sintomas e prevenção
A mpox é transmitida entre seres humanos principalmente através do contato físico próximo ou direto com lesões infecciosas na pele e mucosas, bem como por gotículas respiratórias de espirros ou tosses e contato com materiais contaminados. A doença apresenta um período de incubação de 6 a 13 dias, podendo variar entre 5 e 21 dias. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, baixa energia, gânglios linfáticos inchados e o desenvolvimento de erupções cutâneas.
O diagnóstico é realizado por meio de testes laboratoriais, como teste molecular ou sequenciamento genético. A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina orienta a população a permanecer atenta aos sintomas e, em caso de suspeita de infecção, buscar atendimento médico imediato e seguir as orientações de isolamento e higiene para evitar a propagação da doença.