Familiares de presos em Santa Catarina realizaram um protesto contra a nomeação de Carlos Alves como diretor dos presídios do estado. Durante o protesto, houve gritos de “torturador e opressor” contra Alves.
Carlos Alves é conhecido por ser considerado o “inimigo nº 1” de uma facção criminosa e é ex-diretor da Penitenciária de Segurança Máxima de São Pedro de Alcântara. Sua esposa foi assassinada pelo PGC (Primeiro Grupo Catarinense) em uma onda de ataques do crime organizado em 2012.
Em uma entrevista, Carlos Alves defendeu sua abordagem como linha-dura, afirmando que segue estritamente a lei e cobra procedimentos. Ele também destacou que sua prioridade é manter a segurança nas prisões.
As famílias dos presos estão exigindo a liberação das ‘sacolas’ e ‘pecúlio’ para os detentos. Esses itens são a forma pela qual alimentos como chocolates, achocolatados, leite em pó e outros produtos são enviados para dentro das prisões de Santa Catarina.
O Deputado Estadual Jessé Lopes aprovou uma moção de apoio à Secretaria de Administração Prisional (SAP) na Assembleia Legislativa de SC, expressando seu apoio à nomeação de Carlos Alves. Jessé Lopes afirmou que as manifestações contra a nomeação intensificaram-se após a vitória do ex-presidente Lula nas eleições, acrescentando que tais manifestações são motivadas por aqueles que “defendem bandidos”.