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    Rádio Alvorada 94.5 - Santa Cecília

Mulher é presa ao tentar sacar empréstimo usando cadáver em cadeira de rodas no Rio de Janeiro

Funcionários de banco desconfiam de atitude suspeita e acionam a polícia; investigações apuram detalhes do caso.

Na tarde desta terça-feira (16), uma cena chocante surpreendeu clientes e funcionários de uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Uma mulher, identificada como Érika de Souza Vieira Nunes, foi levada para a delegacia após tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil utilizando um cadáver em uma cadeira de rodas.

Segundo relatos, os funcionários do banco suspeitaram da atitude incomum de Érika e decidiram acionar a polícia. Ao chegar ao local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou que o homem na cadeira de rodas, identificado como Paulo Roberto Braga, de 68 anos, já estava morto há algumas horas. A investigação policial busca esclarecer as circunstâncias exatas e o momento do óbito.

O delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso, explicou que a mulher tentou simular que o homem estivesse vivo para assinar o documento necessário para o empréstimo. No entanto, ele já estava falecido quando entrou no banco.

Na delegacia, Érika alegou que sua rotina envolvia cuidar do tio, insinuando um parentesco com o falecido. As autoridades estão investigando se há relação de parentesco entre os dois.

Um vídeo feito pelas atendentes do banco revela a tentativa da mulher de manter uma conversa com o cadáver, tentando fazê-lo assinar o documento. As funcionárias expressaram preocupação com a palidez do homem, enquanto Érika tentava prosseguir com a tentativa de fraude.

Érika foi presa em flagrante e enfrentará acusações de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. A polícia está investigando se outras pessoas estiveram envolvidas nos crimes e busca por imagens de segurança que possam fornecer mais detalhes sobre o incidente.

O corpo de Paulo Roberto Braga foi encaminhado para o Instituto Médico Legal enquanto as investigações prosseguem. O delegado ressaltou a importância de continuar as investigações para identificar outros familiares do falecido e determinar as circunstâncias em que o empréstimo foi solicitado.

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