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Ministério Público denuncia homem que se vestia de freira e realizava cirurgias espirituais em SC

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O Ministério Público ajuizou nesta quarta-feira, dia 10, uma ação penal contra um homem que realizava cirurgias espirituais e cobrava pelos falsos serviços, em Timbó, no Vale do Itajaí.

Conforme a denúncia, o homem teria feito inúmeras vítimas com falsas promessas de cura, utilizando-se do codinome “Madre Catarina”. Ele realizava as operações espirituais vestido de freira e induzia as pessoas a acreditarem que ele poderia, através de “trabalhos” e orações curar todo o tipo de enfermidades.

O autor foi denunciado pelos crimes de organização criminosa, estelionato, exercício ilegal da medicina e curandeirismo. Outras seis pessoas que o auxiliavam foram denunciadas pelos mesmos crimes, de acordo com a participação de cada um nas tarefas de instrumentação, aconselhamento e recebimento de valores ou doações, recepção dos pacientes e segurança velada do local.

A ação penal foi ajuizada pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Timbó e ainda não foi recebida pela Justiça. Somente após o recebimento, os denunciados passam a ser considerados réus no processo penal, no qual terão direito à defesa.

O grupo publicava os vídeos das cirurgias no YouTube, como uma maneira de divulgação, para buscar novas vítimas. Após o início da investigação, os vídeos foram retirados da plataforma.

Segundo o Promotor de Justiça Alexandre Daura Serratine os acusados atendiam dezenas de pessoas por dia, cobrando o valor de R$ 100 para realização de cada uma destas cirurgias espirituais ou consultas. No caso específico de um idoso, que resultou na acusação de estelionato, foi cobrado um total de R$ 800.

Cirurgias espirituais

“De se ressaltar que, as cirurgias espirituais eram feitas diretamente no corpo físico dos “pacientes”, com os mesmos instrumentos de uma cirurgia médica convencional, porém sem anestesia e dispensando qualquer precaução de assepsia. Em certos casos, embora não raros, os denunciados utilizavam-se de objetos de uso domésticos (facas, tesouras estiletes) como instrumentos operatórios, igualmente sem quaisquer cuidados antissépticos”, completou o Promotor.

Alexandre acrescenta que é importante que outras vítimas que se sentiram enganadas pelo grupo procurem a Promotoria de Justiça de suas comarcas ou a Polícia Civil, a fim de que outros possíveis crimes sejam apurados.

Fonte: Noticia Hoje

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