A situação em que o advogado de Lages recebeu um novo mandado de prisão mesmo estando já detido dentro do presídio é incomum, mas pode ocorrer devido a especificações específicas relacionadas ao caso. O Portal SCC10 entrevistou especialistas para esclarecer essa medida, e a explicação para isso é a seguinte:

A prisão preventiva é uma medida cautelar que um juiz pode decretar em qualquer fase de um processo, mesmo antes de haver uma sentença final. Ela é utilizada quando há tentativas e alegações de envolvimento do suspeito em um crime e quando o juiz considera necessário para proteger a sociedade, evitar que o suspeito prejudique o progresso do processo (por exemplo, ameaçando testemunhas ou destruindo provas) ou garantindo a aplicação da lei.

No caso do advogado preso em Lages, ele recebeu um novo mandado de prisão porque, mesmo após sua prisão inicial, as autoridades alegaram que ele continuou a coagir outras pessoas ou a cometer atos que levaram à formulação de uma nova acusação pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Isso significa que, além do processo decorrente da primeira prisão, agora ele enfrentará um segundo processo relacionado às novas acusações.

Essa situação torna a situação do advogado mais complexa, pois ele terá que lidar com dois processos judiciais simultaneamente, mesmo que o período de uma das prisões preventivas seja concluído. Cada um dos processos terá suas próprias investigações, audiências e procedimentos legais, o que pode resultar em consequências legais mais graves, caso seja considerado prejudicial em ambos os casos.

Em resumo, o novo mandado de prisão foi emitido porque as autoridades consideraram que havia provas e fingimentos de que o advogado continuasse a cometer atos que justificassem a sua detenção, mesmo após a sua prisão inicial. Isso levou à formulação de uma nova acusação e à necessidade de um segundo processo judicial.