O pedido de efeito suspensivo protocolado pela Chapecoense, nesta quinta-feira, será julgado por um relator no Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC). A informação foi dada pelo presidente do órgão, Rodrigo Titericz, em entrevista ao Debate Diário, da CBN.
O pedido de efeito suspensivo protocolado pela Chapecoense, nesta quinta-feira, será julgado por um relator no Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC). A informação foi dada pelo presidente do órgão, Rodrigo Titericz, em entrevista ao Debate Diário, da CBN.
— Entendo que devo nomear (um relator). Como temos clubes interessados, e o TJD-SC é formado por pessoas envolvidas com o futebol, os torcedores confundem as situações. Para preservar a decisão, temos dois auditores dentro da composição de nove que não têm ligação emocional com o processo. Isso é importante para que não sejamos julgados pelo tribunal da internet — disse.
Titericz, por exemplo, já atuou como diretor jurídico do Figueirense. Por isso a decisão dele em nomear um relator para definir sobre o pedido da Chapecoense, uma vez que a decisão interfere diretamente sobre o clube em qual trabalhou. No julgamento do Hercílio Luz, na última terça-feira, houve casos semelhantes. Dois auditores pediram para não votar: Marcio Carlsson e Marcelo Coelho Haviaras, também ligados ao Furacão.
O presidente do TJD-SC explicou o que deve acontecer em relação ao Catarinense. Caso o efeito suspensivo seja concedido à Chape, o jogo contra o Figueirense será suspenso. Se for negado, Titericz deu a entender que as duas partidas das quartas de final (domingo e quarta-feira) irão ocorrer, uma vez que, pela legislação desportiva, não se permite recorrer à instância nacional antes de encerrar o trâmite estadual, o que aconteceria somente na próxima quinta.
A Federação Catarinense de Futebol (FCF) definiu as datas e horários dos confrontos. No domingo, às 16h, no Orlando Scarpelli, e na próxima quarta-feira, dia 12, às 20h30, na Arena Condá.
Créditos – Ge.com