Um policial militar foi preso preventivamente sob a acusação de atropelar e matar um pedestre na madrugada de 27 de janeiro de 2025, em Tangará, no Meio-Oeste de Santa Catarina. A denúncia, aceita pela comarca do município, aponta que o réu, que já atuou como instrutor de autoescola, dirigia em alta velocidade e sob efeito de álcool no momento do acidente.
O atropelamento ocorreu por volta de 0h40min, no centro da cidade. De acordo com as investigações, cerca de quatro horas antes, o acusado estava em um bar consumindo bebidas alcoólicas. Testemunhas relataram que o veículo trafegava de maneira perigosa, em velocidade incompatível com as condições da via. Com o impacto da colisão, a vítima foi arremessada a mais de 24 metros do ponto da batida. O policial fugiu do local sem prestar socorro e recusou o teste do bafômetro quando abordado pelas autoridades.
O Ministério Público imputou ao réu os crimes de homicídio qualificado por perigo comum e impossibilidade de defesa da vítima, omissão de socorro e condução sob efeito de álcool. Além disso, há um pedido de indenização mínima de R$ 30 mil para reparação dos danos causados.
A prisão foi decretada na sexta-feira, 14 de fevereiro, e a Justiça determinou que o acusado seja encaminhado ao Hospital da Polícia Militar, em Florianópolis, para avaliação médica dentro de 48 horas. A partir dessa análise, será decidido se ele permanecerá detido em um batalhão no Meio-Oeste ou se será internado em uma clínica especializada para tratamento, sob escolta permanente. A decisão judicial levou em conta a gravidade do caso, o risco de fuga e a necessidade de garantir a ordem pública.