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    Rádio Alvorada 94.5 - Santa Cecília

Oposição anuncia pedido de impeachment popular contra Alexandre de Moraes com mais de 1 milhão de assinaturas

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) anunciou, na última terça-feira (3), que a oposição planeja protocolar um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na próxima segunda-feira (9). O pedido, que conta com mais de 1 milhão de assinaturas de apoio popular, é fruto de um movimento que, segundo Cleitinho, reflete o engajamento da população.

Durante pronunciamento no Plenário, Cleitinho pressionou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que o pedido seja colocado em votação com urgência. O senador questionou por que o ministro não poderia ser investigado, afirmando que “quem não deve, não teme.”

— Vamos ser democráticos com todo mundo: aceite o pedido dos deputados federais, dos senadores, e coloque para votar. Faça uma Comissão e vamos investigar, porque o ministro adora investigar todo mundo. Então, qual é o problema de ele ser investigado também? — declarou Cleitinho.

O senador mineiro também reforçou o pedido de apoio aos seus colegas da direita e comparou o processo ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, defendendo que não há motivos para tratar um ministro do STF de forma diferente.

Críticas ao MST e ao desfile de 7 de setembro

Cleitinho aproveitou o pronunciamento para criticar a homenagem que seria prestada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no desfile de 7 de setembro. Inicialmente, dois representantes do MST que atuaram nas enchentes do Rio Grande do Sul foram convidados a participar do evento, mas o governo recuou da ideia. O senador também expressou descontentamento com o gasto de quase R$ 7 milhões com o desfile, sugerindo que os recursos deveriam ser direcionados para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

— Você quer fazer homenagem ao Rio Grande do Sul? Em vez de gastar R$ 7 milhões aqui para prestar continência para o MST, pega R$ 7 milhões e leva lá para o Rio Grande do Sul, porque eles estão passando dificuldade ainda — concluiu.

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