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Grávida é intimada a depor três meses após morrer em acidente de trânsito

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Três meses após a morte de Manuela Queiroz Vicenti, de 19 anos, a jovem foi intimada a comparecer na delegacia para depor em favor do homem que causou o acidente que a matou. A história bizarra ocorreu em Curitiba, na capital do Paraná.

Manuela estava grávida de seis meses e morreu em um acidente de trânsito no mês de abril. Ela chegou a ser socorrida e ficou no Hospital do Trabalhador por quatro dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 21 de abril.

A intimação para que Manuela fosse depor como testemunha chegou à família depois que o motorista que causou o acidente registrar um boletim de ocorrência. Os pais da jovem foram até a delegacia informar que ela havia morrido.

O acidente ocorreu em um cruzamento no bairro Boqueirão. Um motorista teria furado a preferencial em alta velocidade e atingiu o carro em que Manuela estava. O marido dela estava na direção e ela no banco do carona.

O motorista que causou o acidente, identificado como Samuel Alisson Soares Barbosa, estava bêbado e em alta velocidade. A jovem perdeu o bebê, passou por várias cirurgias e morreu dias depois.

De acordo com relatos de testemunhas, Samuel estava agressivo, embriagado, não fez o teste do bafômetro e foi preso no local do acidente por desacato. Ele ficou preso por um dia e foi solto. Agora, Samuel registrou um boletim de ocorrência acusando os policiais de agressão. O inquérito foi aberto e a vítima do acidente foi convocada a depor como testemunha.

O pai da vítima, Valdomiro Vicente, disse que o motorista está tentando desviar o foco de ter matado Manuela, acusando os policiais que fizeram o trabalho deles. “Está querendo prejudicar mais gente que não tem nada a ver, o que passa pela cabeça desse advogado que está defendendo ele”.

Os pais da jovem contaram à equipe do Balanço Geral Curitiba que após saber que a jovem e o bebê morreram, Samuel ofereceu dinheiro para a família. O homem possui outros boletins de ocorrência, já respondeu por outros acidentes de trânsito como atropelamento e precisou devolver a CNH.

O caso é investigado como homicídio por dolo eventual, quando se assume o risco de matar.

Fonte: Noticia Hoje

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