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    Rádio Alvorada 94.5 - Santa Cecília

Empresas Funerárias Contestam Aumento de Impostos na Reforma Tributária

Setor enfrenta possível elevação de 206% na alíquota tributária e busca alternativas para mitigar impactos.

As empresas de serviços funerários estão se mobilizando para contestar o aumento de impostos previsto na regulamentação da Reforma Tributária proposta pelo Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Já aprovada pela Câmara dos Deputados, a proposta está gerando grande apreensão no setor. De acordo com o jornal O Globo, se o Senado Federal não revisar a tributação, a alíquota atual de 8,65% poderá ser elevada para 26,5%, resultando em um aumento de 206%.

O aumento da alíquota provocaria um impacto direto nos preços dos serviços funerários, que poderiam se tornar proibitivos para muitas famílias, especialmente aquelas de menor renda. A alta nos custos pode levar à redução da demanda por serviços formais, incentivando a informalidade e potencialmente comprometendo a qualidade e segurança dos serviços prestados.

As empresas do setor estão adotando várias estratégias para contestar a nova tributação, incluindo:

  • Lobby junto aos senadores: Para revisar a proposta e buscar alternativas.
  • Campanhas de conscientização: Informando a população sobre os impactos do aumento.
  • União de representantes: Para pressionar por soluções viáveis e ajustadas à realidade do setor.

Para minimizar os efeitos do aumento de impostos, algumas alternativas estão sendo consideradas:

  • Redução gradual da alíquota: Em vez de um aumento abrupto.
  • Subsídios para famílias de baixa renda: Para ajudar a suportar os custos elevados.
  • Incentivos para empresas: Que se comprometam a não repassar o aumento de impostos diretamente aos consumidores.

A discussão no Senado é a próxima etapa crucial. As empresas de serviços funerários e suas entidades representativas estão empenhadas em monitorar as negociações, na esperança de que os senadores considerem suas preocupações e ajustem a proposta para equilibrar as necessidades de arrecadação com a capacidade de pagamento das famílias brasileiras.

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