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Eleições 2022: SC monta gabinete especial contra ameaças à segurança do pleito

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Santa Catarina terá um gabinete especial de inteligência e segurança para garantir a realização das eleições deste ano. O grupo vai reunir 32 autoridades do Estado e também de atuação nacional mobilizadas pelo Tribunal Regional Eleitoral catarinense (TRE-SC) para monitorar o pleito e responder conjuntamente a eventuais crises.

O gabinete de pronta-resposta deverá ser instalado nesta quinta-feira (11), mediante uma reunião entre representantes de cada órgão, conforme anunciaram membros do TRE-SC em coletiva de imprensa nesta terça (9). Será criado também um outro grupo para atuar diante de eventuais problemas de infraestrutura, como quedas de energia.

Presidente do tribunal, o desembargador Leopoldo Augusto Brüggemann manifestou preocupação com questões de segurança, mas separou o pleito, por exemplo, do próximo 7 de setembro, embora haja temor de autoridades de novos episódios de violência na data. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem convocado apoiadores para atos cívicos para o dia, vistos como eventos político-partidários por opositores.

— Sobre o que acontecer em 7 de setembro, cada um vai ter sua responsabilidade definida pelo o que praticar de excesso. Então isso não nos preocupa. O que nos preocupa é a eleição de 2022, com essa reunião do gabinete de pronta-resposta — disse Brüggemann durante a coletiva de imprensa do TRE.

Além da questão da segurança, o desembargador chamou a atenção para a divulgação indevida de notícias falsas, o que já havia colocado como prioridade de combate em recente entrevista ao Diário Catarinense. Ele lembrou já existir no país precedente de responsabilização de quem espalhar conteúdo mentiroso.

— Não podemos viver da mentira, ainda mais com um âmbito político como o desse ano. O país está dividido? Está. Mas nós não temos que embarcar nessa onda — afirmou.

A preocupação com a tensão eleitoral crescente deste ano já havia sido manifestada em ocasiões anteriores. No último dia 15, as autoridades estaduais de segurança pública em Santa Catarina haviam confirmado que reforçariam a proteção aos candidatos à Presidência que passarem pelo Estado, a pedido da Polícia Federal, que é responsável pela tarefa, mas pediu ajuda neste ano devido à escalada da violência no país.

A tensão eleitoral também já envolveu uma morte até aqui. Em 9 de julho, o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, foi morto por um polícial penal bolsonarista após uma discussão entre ambos na festa de aniversário da vítima.

Fonte: Noticia Hoje

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